Manter os encontros semanais de catequese
Usando algum software de reunião virtual (Zoom, Teams, Skype, Google Hangouts, Jitsi Meet…) o grupo deve reunir-se à hora habitual (ou a uma hora conveniente para todos). Se possível, que seja no mesmo dia e hora todas as semanas.
Tem em atenção às boas práticas de segurança no uso destas ferramentas.
[Nota: Para mais informações sobre este assunto, consulta estes documentos]
As reuniões iniciais terão de ser de formação e habituação no acesso e uso destas plataformas. O ideal é que faças primeiro pequenas reuniões com apenas alguns membros do grupo para só depois avançares para uma reunião geral com todos..
Nestes encontros virtuais não será possível fazer tudo o que está previsto no guia. No Ligações usamos muitas vezes o corpo e a interacção física. Aqui isso está limitado. O catequista tem de adaptar o guia. Como?
a) Ter bem presente quais são os objetivos da catequese para que possas tomar as decisões adequadas
b) Manter a estrutura da catequese (experiência humana, anúncio da Palavra, expressão de fé).
c) Cultivar o carácter ativo da catequese. É importante que os catequizandos façam algo. Um questionário online, uma votação… (Nota: na plataforma Ligações a que tens acesso através dos códigos que constam no guia, podes criar alguns recursos deste género. Também usar outras plataformas como o Google Forms ou o site “Mentimeter”)
d) Dar espaço a que eles possam falar e ouvir-se. Isto pede alguma competência técnica da parte do catequista e por isso os encontros iniciais de formação são tão importantes
e) O catequista deve disponibilizar no ecran tudo o que são elementos escritos, imagens, vídeos, canções.
O catequista pode controlar o que aparece no ecran: podem ser as imagens dos catequizandos presentes ou outro conteúdo visual: o texto da Palavra de Deus, uma imagem, um vídeo…
É possível também silenciar os microfones de todos e fazê-los ouvir uma canção.
f) O catequista deve estar atento aos tempos. Não só porque algumas plataformas gratuitas têm um tempo limite para as reuniões como para não cansar os participantes. Como os catequizando estão em casa, sentem-se mais descontraídos e é possível que se perca algum tempo com conversas laterais.
Por isso, não te sintas frustrado se as catequeses tiverem de ser mais curtas, ou até se ficares com a sensação que os encontros rendem menos. Lembra-te que esta é uma situação nova e temporária.
g) Mormente nos momentos de oração, o catequista deve ter uma especial atenção ao entrar em clima de oração. Ao vivo temos muitos recursos: há uma imagem, uma vela acesa, a iluminação da sala que muda. Aqui, em modo online, não temos esses recursos. O catequista deve fazer um esforço para conseguir no grupo a atitude certa. O tom de voz pausado, sereno é uma ferramenta poderosa. Por outro lado, também se pode inventar com o grupo uma ritualidade própria para estes momentos de oração: segurar no crucifixo, acender uma vela no quarto, sentar-se numa posição diferente…
h) Na catequese da infância, o acesso aos telemóveis ou a outros dispositivos está dependente dos pais. Muitas crianças não terão telemóvel nem computador próprio por isso é importante verificares com os pais qual a melhor solução. No caso de não haver autonomia por parte dos elementos do grupo, opta por uma solução que integre a família, tal como algumas que iremos sugerir mais à frente.
É importante que faças uma análise séria da realidade do teu grupo e também das tuas possibilidades e competências tecnológicas. Podes chegar à conclusão que as propostas do itinerário que estás a seguir não se conseguem adaptar a esta nova fase, ou que a forma como o poderias fazer não está ao teu alcance. Não há problema. E, se assim for, podes optar por seguir um novo ritmo de caminhada, com outros conteúdos ou outra estrutura de encontro.
Pode ser a liturgia dominical, um itinerário de encontros de oração, aprofundar os milagres de Jesus, (re)ler as parábolas de Jesus, sugerir um itinerário de meditação dos salmos …
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