QUARTA

PALAVRA

“Vendo
isto, os fariseus diziam aos discípulos: ‘Por que motivo é que o vosso mestre
come com os publicanos e os pecadores?’.”

 

Em
casa, à mesa, na eucaristia… existem sempre fariseus que questionam: ‘que
fazer com os pecadores?’. Vamos marginalizá-los e expulsá-los, como nos referem
os Salmos 1,1 e 101,8? Na parábola do filho pródigo é o filho mais velho que
apresenta este sentimento achando-se com mais direitos porque se acha melhor
que o irmão (Lc 15).

 

MEDITAÇÃO

“Estar”
com os ímpios sempre foi um problema para os “bons”. Jesus, pelo contrário,
está sempre connosco. Odeia o pecado, é certo, mas ama o pecador. Aos olhos de
Jesus ninguém é indigno para estar com Ele, ainda que, como naquele dia, alguém
pense que os pecadores não merecem tal honra: ‘sentar-se à mesma mesa que
Jesus… isso é só para os bons de sempre!’. Se tivermos coragem para abrir as
portas do coração, de casa, da Igreja, aos pecadores, então ganharemos a companhia
de Jesus, pois Ele está no meio deles. Se, pelo contrário, continuarmos a
rotular os demais de ‘pecadores’, se não nos cansarmos de julgá-los,
sentindo-nos sempre superiores, mais puros… estaremos, parodoxalmente, a
perder a companhia de Jesus e o convívio alegre dos convertidos.

 

ORAÇÃO

Tu és a minha vida (P. Seguer)

 

Tu és a minha vida, outra eu não tenho.

Tu és o meu caminho, a minha verdade.

Na tua palavra eu caminharei,

Enquanto viver e a minha vida tu quiseres.

Eu não terei medo se estás comigo.

Eu te peço, fica em mim.

 

Tu és a minha força, outra eu não tenho.

Tu és a minha paz, minha liberdade.

E na minha vida nada nos separa.

Pois eu sinto em mim que a tua mão comigo está.

De todos os males tu me livrarás

E no teu amor viverei.

(Aleluia. Colectânea de cantos. Edições
Salesianas)

 

ACÇÃO

Se
consegui cumprir a acção proposta para ontem, certamente senti comentários de
alguns fariseus: ‘porque andas com eles’? No entanto ‘fomos Jesus’,
proporcionamos alegria e estivemos ao lado dos que realmente precisam. Todos
querem estar ao lado dos ‘bons’… e dos outros?

 

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