As Edições Salesianas e a Fundação Salesianos promoveram a nona edição do E-vangelizar, sob o lema ”Ir ao encontro, dentro e fora do redil”. Evento de formação pastoral único em Portugal, o E-vangelizar assenta numa ampla oferta de workshops em que os participantes escolhem quais os que querem frequentar.
Tal como no ano anterior, a organização do E-vangelizar avançou com três edições em 3 casas salesianas: Porto, Estoril e Évora.
A primeira edição, que teve lugar a 5 de outubro, no Porto, ultrapassou os 670 inscritos, com uma oferta de 41 workshops diferentes. As duas edições do sul totalizaram os 500 participantes.
Mas os inscritos não vieram apenas das Dioceses em que o E-vangelizar se realiza. O Porto reuniu agentes pastorais de Braga, Lamego, Bragança-Miranda, Viana do Castelo, Viseu, Aveiro e Coimbra. O Estoril recebeu e-vangelizados de Lisboa, Setúbal e Algarve. Até Évora foram catequistas de Portalegre-Castelo Branco, Santarém, Beja e Algarve.
O diretor das Edições Salesianas, Pe. Rui Alberto, orientou o painel inicial das três ações. De forma ativa e participativa, pôs a plateia a jogar à sardinha, lançando o mote sobre o estilo de formação que o evento sugere. “É fazendo que se aprende, e a catequese que propomos não pode ser diferente”, explicou. “O evangelho só se anuncia de coração a coração. Temos de ir a jogo, apostar em relações fortes que nos impliquem com os nossos destinatários”, acrescentou.
Da Mistagogia à Risoterapia, da Oração às Pinturas Faciais, dos Sacramentos às Redes Sociais, os ateliês abrangeram diferentes temáticas. Com a duração de 75 minutos, os workshops são um desafio para os formadores que pretendem treinar efetivamente uma competência. João Fialho, que orientou o workshop “Dinâmicas de A a Z”, procurou “partilhar um conjunto de dinâmicas para usar na catequese ou grupo de jovens , desde o acolhimento, ao quebra-gelo, ou até para trabalhar um texto bíblico de forma mais criativa, terminando numa oração ou dinâmica de avaliação”.
O painel de formadores foi, na sua maioria, composto por leigos, associados a diferentes movimentos. “Para os salesianos, é importante estabelecer pontes com outros movimentos e congregações. Aquilo que cada um sabe é da Igreja e deve ser colocado ao serviço de todos”, comentava a propósito da presença, entre outros, de formadores religiosos da Verbum Dei e das Escravas do Coração de Jesus.
Para a Rosa Machado, participante do encontro no Porto, o melhor deste mega evento de formação é “sairmos de coração cheio e com vontade de repetir. O único aspeto negativo é haver E-vangelizar apenas uma vez por ano”, rematou entre risos.
“É este feedback positivo que nos anima e nos faz estar já a pensar na organização do próximo ano, até porque será a décima edição do E-vangelizar!”, concluiu um elemento da organização.
Claudine Pinheiro