Eucaristia semanal: A participação alegre na Eucaristia com a comunidade é um momento essencial neste caminho de fé, porque a experiência de acolher a Palavra e o Corpo de Cristo muda o coração de cada um de nós e faz-nos ser mais e melhor Igreja. Felizmente, muitas comunidades têm já uma certa atenção aos mais novos na forma como preparam as celebrações (tipo de monições, cantos, homilia…). O papel dos catequistas é trazer ao sacerdote e aos outros responsáveis da celebração a sensibilidade dos mais novos e motivar os seus catequizandos a participar na celebração.
Convivências de grupo: São encontros mais alargados (de meio dia a um dia inteiro) onde se aprofunda um tema, onde há mais espaço para tentar coisas novas e para prestar mais atenção à melhoria das relações dentro do grupo. Participam os membros do grupo ou podem juntar-se vários grupos da mesma paróquia (ou zona).
Retiros: São momentos mais dedicados à reflexão e à oração. Duram de um a três dias. Normalmente, fazem-se fora de casa. Continuam a ter um estilo juvenil, a valorizar as linguagens simbólicas, mas o essencial é trabalhar a dimensão espiritual e a qualidade da relação com Deus. Os tempos fortes do Advento e da Quaresma, a semana das vocações, a preparação para o crisma são ocasiões habituais para os retiros.
Jornadas de grupo: Momentos destinados a criar mais grupo. Pode ser o aniversário do grupo. Pode ser o aniversário de um membro do grupo ou um acontecimento relevante para um deles (começou a trabalhar, vive uma situação de doença). O grupo junta-se, mostra-se presente aí onde a vida acontece. É sempre bom haver um pequeno momento de oração.
Acampamento/Acantonamento: Organizados só com o grupo ou juntando vários grupos, servem para viver uma experiência de convívio, reflexão e celebração que sirva de síntese do caminho de fé feito ao logo do ano. Alguns grupos valorizam mais a dimensão do serviço em campos de trabalho, onde os participantes se empenham em algum projeto de serviço ao longo de uma semana.
Grandes convocatórias: São encontros onde o trunfo é o grande número de participantes de origens muito diversas. O clima de festa, respeito, espiritualidade vivido por tanta gente ao mesmo tempo resulta do caminho de fé já feito, mas funciona também como encorajamento para um maior compromisso com a fé. Exemplos são as jornadas mundiais ou diocesanas da juventude, os encontros ligados a algum movimento, as peregrinações a Fátima, Santiago ou Taizé…
Acompanhamento pessoal: É importante que cada catequizando possa encontrar-se pessoalmente com um adulto para personalizar a sua caminhada de fé. Este adulto pode ser um sacerdote, dentro ou fora do sacramento da reconciliação, ou um leigo. Pode ser o catequista ou outra pessoa. Qualquer tema, circunstância pessoal ou do grupo são um bom pretexto para um diálogo sobre a vida de fé. É sempre recomendável programar estes encontros de forma periódica. Neste acompanhamento pessoal, fala-se sobre o caminho que o adolescente vai fazendo e especialmente sobre os aspetos da catequese que pedem uma maior personalização (a vivência das seis tarefas da catequese, o projeto pessoal, o discernimento vocacional…). O objetivo é ajudar a elaborar e seguir o projeto pessoal de vida e discernir a própria vocação na sociedade e na Igreja.
Texto retirado do livro “Arriscar a mudança – 7º ano – GUIA”