É o anúncio que dá resposta ao anseio de infinito que existe em todo o coração humano. (165)
Esta frase é dita pelo Papa a respeito do primeiro anúncio. Mas vale para toda a evangelização. Dentro de cada ser humano há uma série de desejos. O anúncio do Evangelho quer dar resposta aos mais profundos desses desejos.
Isto significa que não nos podemos distrair com coisas laterais. Andamos a perder muito tempo com questões secundárias. Temos que ter a coragem de falar com os desejos mais profundos que habitam o coração das pessoas.
Mas nem sempre as pessoas têm consciência desses desejos mais profundos. Ou conseguem exprimi-los. Muitas vezes esses desejos radicais manifestam-se como desejos mais superficiais. Como catequistas estamos chamados a escutar as pessoas. A perceber o que está por detrás do que elas dizem. Imagina que tens no teu grupo de catequese um miúdo exibicionista, mal comportado. Tens de aprender a escutar o que ele te está a dizer por detrás da sua arrogância. Provavelmente está a falar-te da necessidade que tem de ser amado e compreendido. E tu sabes que o evangelho de Jesus tem algo a oferecer à nossa sede de amar e ser amados.
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A fazer:
+ Com que idades fazes catequese? Quais os desejos mais comuns nas pessoas dessa idade?
+ Como é que os teus catequizandos podem ser ajudados a passar desses desejos mais superficiais, mais alimentados pela sociedade, para os desejos mais profundos?
+ Pensa na última catequese que orientaste. Onde é que se notava que ela respondia aos desejos profundos do catequizando? Ou limitava-se a falar de “coisas” de Deus, sem ligação próxima à vida dos catequizandos? O que se deveria alterar para que a mensagem dessa catequese fosse vista como resposta aos desejos mais profundos?
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