Voltámos a descobrir que também na catequese tem um papel fundamental o primeiro anúncio ou querigma, que deve ocupar o centro da atividade evangelizadora e de toda a tentativa de renovação eclesial. (EG 164)
Qual é, qual deve ser o núcleo da mensagem que propomos? Por detrás de tudo o que dizemos, qual é a síntese de fé?
Em primeiro lugar deve estar sempre claro que tudo nasce do amor salvífico de Deus. Deus quer-te feliz. Isto é o essencial. A maneira como rezamos, os valores, os mandamentos são “secundários” em relação a essa verdade primeira. Até o velhinho acto de contrição tinha isso bem claro. Começa assim “meu Deus, porque sois tão bom…”
Um outro critério no anúncio é o respeito pela liberdade. A verdade não se impõe: propõe-se. Isto não quer dizer que aceitemos o relativismo ou que renunciemos a uma procura séria da verdade. Este é o estilo de Deus. Deus escolheu comunicar connosco em diálogo, propondo e convidando. Não impondo pela força.
O terceiro critério do anúncio deve ser o evangelho. Aquilo que estamos a anunciar é uma boa notícia. É algo saboroso. Conhecer o evangelho não é como saber a tabuada, os afluentes do rio Douro ou a capital da Mongólia. É algo que traz alegria ao coração. Traz uma vida nova. E por isso mesmo tem de ser cuidado e preservado.
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A fazer:
+ Quais as experiências de Igreja que mais vezes se metem à frente do kerygma, no núcleo da nossa fé?
+ Se a liberdade é fundamental para a aceitação da fé, que sentido faz ter datas “previstas” para as festas e sacramentos? Na liberdade, crianças diferentes darão respostas em tempos diferentes…
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