Ano A – VI DOM da Páscoa
“«Eu pedirei ao Pai, que vos dará outro Defensor»”
Depois da última ceia, Jesus inicia (em João) um conjunto de discursos “para os seus”, nos quais são retomados alguns dos temas e ensinamentos mais importantes do Evangelho. Tomado dos diálogos de despedida de Jesus (capítulos 13 a 17 de João), o Senhor promete aos seus discípulos, aqui, o envio de um “Paráclito”, um defensor ou consolador, o Espírito de Deus, Espírito de Verdade, porque procede de Deus que é Verdade em plenitude. A Liturgia prepara, assim, a grande celebração que concluirá o Tempo Pascal: o Pentecostes, a vinda do Espírito Santo. A manifestação pública da Igreja. Até lá, preparamos o nosso coração para acolher o tempo novo do Espírito que se aproxima. Vivendo n’Ele. Deixando que Ele viva em nós. Amando e deixando-nos amar.
Evangelho segundo São João (Jo 14,15-21)
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se Me amardes, guardareis os meus mandamentos. E Eu pedirei ao Pai, que vos dará outro Paráclito, para estar sempre convosco: Ele é o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não O vê nem O conhece, mas que vós conheceis, porque habita convosco e está em vós. Não vos deixarei órfãos: voltarei para junto de vós. Daqui a pouco o mundo já não Me verá, mas vós ver-Me-eis, porque Eu vivo e vós vivereis. Nesse dia reconhecereis que Eu estou no Pai e que vós estais em Mim e Eu em vós. Se alguém aceita os meus mandamentos e os cumpre, esse realmente Me ama. E quem Me ama será amado por meu Pai e Eu amá-lo-ei e manifestar-Me-ei a ele».