Na parábola que hoje meditamos, aparece um rico que fala demais, um pobre que não se faz ouvir. Um rico sem nome, um pobre cujo nome é Deus ajuda.
E uma história que podia muito bem ser a nossa. Um grito no tempo para descobrirmos o hoje da nossa história.
E uma esperança verdadeira: enquanto no meio de nós houver pobres por quem dar a vida, também nós teremos a vida eterna.
Quando perdermos do horizonte a vida dos pobres, perderemos também, a possibilidade da vida autêntica e feliz: a vida em Deus.
Até lá, basta deixarmos de lado a cegueira do nosso egoísmo que na indiferença dos nossos dias não nos deixa ver a pobreza que existe porta com porta com a nossa.
E a surdez à mensagem de Jesus que dá voz ao grito sofredor dos pobres de ontem, hoje e sempre.