Não terá ainda a força de uma tradição, mas já é recebido com grande expectativa. São muitos os centros de catequese que organizam o início do ano pastoral prevendo a participação no E-vangelizar. “É óbvio que este interesse no evento ao fim de 10 edições nos deixa satisfeitos, mas, sobretudo, comprometidos em manter a qualidade da oferta formativa”, explica o Pe. Rui, diretor das Edições Salesianas.
“Liga-te ao Evangelho” foi o lema do E-vangelizar 2018 que se realizou no Porto, a 5 de Outubro e no Estoril, a 13 do mesmo mês. No total, as duas ações superaram as 900 inscrições oriundas de diferentes dioceses: Viana do Castelo, Guarda, Lisboa, Aveiro, Setúbal, Braga, Évora, Bragança-Miranda, Portalegre-Castelo Branco e Faro.
O que distingue o E-vangelizar de outras propostas formativas é o facto de assentar numa ampla oferta de ateliês, de entre os quais os participantes podem fazer, no máximo, cinco. Das pinturas faciais à catequese narrativa, da comunicação à dança, os workshops têm a duração de 75 minutos e abrangem diferentes temáticas. Para os formadores, na sua maioria leigos, é um desafio treinar durante aquele tempo uma competência que possa fazer a diferença na ação evangelizadora do participante. O Fernando Batista, que orientou o workshop “Risoterapia – Lava pés”, explica que procurou “aprofundar a simbologia dos gestos presentes no lava pés como forma de ganharmos consciência do nosso serviço aos outros e da importância de entrarmos em dinâmicas fortes de empatia e ligação emocional”.
Foi precisamente o desejo de melhorar o seu serviço à Igreja que motivou a participante Elisabete Puga, da Diocese de Lisboa, a não perder a edição do Estoril. “A decisão [em participar] teve muito a ver com o desejo de “aprender” mais, encontrar novas ideias, novas metodologias… enriquecer-me para melhor poder DAR Jesus Cristo e o Evangelho àqueles junto de quem vivo a missão.” E acrescenta “Só tenho que dar os parabéns à organização pelos excelentes temas e formadores que levaram a este “Evangelizar”. Uma enorme variedade de temas, direccionadas a tantas práticas pastorais, foi muito bom! Para mim, os workshop’s em que participei foram de grande ajuda”.
Quer no Porto, quer no Estoril, a satisfação dos participantes era visível, mesmo naqueles que, no final do dia, não tinham conseguido fazer todos os workshops que tinham previsto. “É da maneira que tenho de voltar para o ano,” dizia a Carla Machado, participante da edição do Porto. “Foi a primeira vez que vim e agora virei sempre”, rematou.