Há mais de 30 anos que o Papa (João Paulo II, Bento XVI e agora Francisco) tentam um encontro face a face com o patriarca de Moscovo. Mas agora, finalmente, (se não houver surpresas) vai acontecer.
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Dentro do mundo ortodoxo há muitas rivalidades. Desde o Vaticano II, que os católicos têm uma boa relação com o patriarca de Constantinopla. No papel, ele lidera o mundo da ortodoxia. Mas na prática, o patriarca de Moscovo tem muita influência e não tem acompanhado os passos ecuménicos que se têm dado nas últimas décadas. Durante algum tempo pensou-se que estas “hesitações” se devessem a objecções do regime soviético. Mas a URSS caíu há 25 anos e a desconfiança entre Moscovo e Roma continua alta.
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Se o patriarca Kyrill assume que se vai encontrar com o Papa, isso é um grande passo em frente.
John Allen faz uma boa análise do que está em causa (em inglês).
O VaticanInsider traz muitos detalhes dos bastidores (em italiano).
Esta viagem do Papa à América Latina é de grande importância. Que vem acrescida pelo potencial de unidade e comunhão que este encontro pode trazer. Rezamos para que o Espírito guie os corações de todos os envolvidos.