Esta prática tem alguns pressupostos (de validade mais que duvidosa):
1) Os pais são indiferentes e/ou hostis à experiência da fé. Falso! É insensato tratar os pais todos por igual. Há de tudo, relativamete à adesão à fé.
2) Há um fosso comunicativo insuperável entre pais e filhos adolescentes; por isso os pais não influenciam religiosamente os filhos. Falso! A comunicação entre pais e filhos é muito variada, muito complexa e não pode ser siomplificada dessa forma. Por portas travessas há comunicação de fé entre pais e filhos.
3) Os pais não se interessam pela educação de fé dos filhos e por isso os animadores têm de assumir tudo. Nim! É bastante verdade que isso aconteça. O que não quer dizer que os animadores o devam aceitar. Os grupos e os animdores não são (não devenm ser) um fornecedor de serviços em que os pais despejam as suas responsabilidades.
Felizmente já muitos grupos e animadores lidam com os pais como parceiros de educação dos seus filhos. Ainda não se encontrou uma fórmula mágica que resolva todos os mal-entendidos e amiguidades mas já se vai fazendo caminho.
Por outro lado, já há bastantes animadores que estão apostados em desmontar o mito da eterna juventude. A nossa sociedade tem como ideal de pessoa o adolescente. Fisicamente jovem, irresponsável, incapaz de tomar decisões e assumir compromissos. Manipulável. COmo cidadãos e como crente vamo-nos dando conta que a nossa meta é o adulto o homem ou a mulher livre, consciente, autónomo, responsável e comprometido.
Isso significa que o trabalho feito dentro dos grupos não consiste em perpetuar ou idolatrar a condição juvenil mas em assumirmos como próprias as tarefas de crescimento. E, nesta perspectiva, não está dito que o animador ideal seja um jovemzinho, em tudo igual aos seus animandos. A possibilidade de ter presentes na pastoral juvenil adultos modelares é uma alternativa ao mito da eterna juventude.