Como catequistas, colaboramos com as famílias neste processo de crescimento. Muitos catequistas sentem, no contacto com os pais, uma experiência de vazio ou ausência. Mas muitos há que enriquecem o anúncio com a experiência de família, rica dos valores da fé e de Deus.
Sempre que contactamos com os pais:
- devemos saber que muitos deles confiam em nós como forma de conduzir os filhos para Jesus Cristo, porque se sentem incapazes, não têm tempo, não sabem o que fazer;
- devemos saber que também podemos ser uma espécie de contradição, porque vamos em sentido contrário ao que vivem como família (tanto humanamente como espiritualmente);
- devemos saber que muitos não querem saber (ou ouvir falar) do que fazemos na catequese: os filhos vêm à catequese motivados pelos amigos, pelos avós, ou por uma vontade de crescer para Deus.
Por isso:
- a amabilidade do acolhimento simplifica as relações: nos encontros ocasionais ou permanentes com os pais, procuremos ser portadores de uma palavra de anúncio e profecia, fazendo da amabilidade e simpatia um motivo de empatia e encontro;
- pedir a colaboração dos pais disponíveis que depois, como adultos, podem pedir a participação de outros pais;
- realizar actividades com os catequizandos que convoquem e favoreçam a participação dos pais (um piquenique da catequese, uma ida a um santuário, um momento de festa e partilha no Natal, Carnaval, Páscoa, ou com motivo de uma das festas de cada ano).