Muitas vezes é melhor diminuir o ritmo, pôr de parte a ansiedade para olhar nos olhos e escutar, ou renunciar às urgências para acompanhar quem ficou caído à beira do caminho. (EG 46)
Quando pensamos em todos os desafios que a Igreja enfrenta hoje, podemos ficar assustados. É forte aquela sensação que não chegamos para as encomendas. São tantas as coisas a fazer, tantas as urgências… que ficamos ansiosos, nervosos, não sabemos para onde nos havemos de virar em primeiro lugar… e acabamos por não fazer nada.
O Papa convida a ter calma. Já sabemos que não chegamos a tudo. Mas há algumas coisas, alguns desafios que não mesmo prioritários. Como escolher? A parábola do bom samaritano dá critérios. Deixa tudo o que tens em mãos para levantar, acompanhar e curar aquele que está caído à beira do caminho por onde passas.
Se tivesses que escolher entre o carácter litúrgico dos cantos da missa do próximo domingo e a atenção ao adolescente cujos pais se estão a divorciar… o que é que farias?
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A fazer:
+ Já te aconteceu teres de escolher entre cumprir o programa e prestar mais atenção às necessidades do grupo?
+ O Papa compara a acção evangelizadora com a acção do bom samaritano. Quais dos teus catequizandos pode ser comparado ao homem ferido, à beira do caminho? Quais as suas “feridas”?
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