Está a chegar uma altura do ano em que as rotinas se alteram e gerir o nosso tempo pode ser uma tarefa no mínimo herculiana. É a época em que os estudantes acordam da dormência da queima e sobem os seus níveis de stress para atingir os máximos anuais. Exactamente, refiro-me à época dos exames.Falando como o estudante universitário que sou, e, apesar de ter passado apenas por duas épocas de exames nesta altura do ano (Junho/Julho), sei perfeitamente que todo o ambiente que nos circunda a nós, comuns estudantes, congemina para nos afastar dos livros e das sebentas. A meteorologia convida a ir para a praia, a estar com os amigos e com a família, a procurar lugares frescos, ao ar livre e não a nossa secretária, onde nos colocamos em frente ao computador, a correr os apontamentos à procura daquela matéria que não está bem assimilada, tudo isto com um calor insuportável, olhando pela janela para quem anda na rua sem este tipo de preocupações. A raiva aflora logo à nossa pele e os suspiros são mais que muitos, mas, se tivermos a meta bem definida na nossa mente, percebemos que o que tem que ser tem muita força. Há algo bastante importante e que influencia a nossa vivência deste período: as nossas expectativas. Gerir expectativas é um dos maiores desafios que os estudantes têm que ultrapassar. A sociedade em si e a família mais em concreto, impingem sub-liminarmente a exigência de tirar boas notas. O próprio estudante espera o melhor de si, pelo que há que avançar cautelosamente para não cair em situações complicadas e desmotivação.