Jesus oferece-nos um plano de emergência para a resolução de conflitos. Já estiveste tão zangado com alguém que nem conseguias falar com os teus adversários? Já te aconteceu falares dos problemas que tens com outras pessoas, mas sem seres capaz de dialogar com as pessoas com quem estás em conflito?
Se a resposta é positiva, tens de ouvir com atenção aquilo que Jesus nos diz hoje.
Jesus diz-nos que a pessoa responsável por resolver o conflito não é a pessoa que fez asneira; é a “vítima”. É a pessoa que foi ofendida que deve iniciar o processo de reconciliação.
(É claro que isto não deve impedir a pessoa que iniciou o conflito de procurar reconciliação. O importante é perceber que, muitas vezes, nós ofendemos os outros e nem nos damos conta do que fizemos. Precisamos que alguém nos ajude a ver as nossas faltas.)
A seguir Jesus indica-nos três passos no caminho da reconciliação. E todos eles têm algo em comum: ir ao encontro da pessoa que nos ofendeu.
Não penses que esta passagem do Evangelho é um convite a armares-te em superior. Jesus faz-nos uma proposta difícil. Para nós é mais fácil, mais instintivo, optar pela intriga, pela fofoca, do que dialogar de forma honesta e madura com quem nos agrediu.
As pessoas podem estar tão presas pelo medo ou pela raiva que nem pensam que seja possível a reconciliação. E o ressentimento leva a novas agressões.
É difícil mas a proposta de Cristo é a mais humanizadora, a única que nos pode levar à verdadeira reconciliação.
Não deixes que o medo te impeça de fazer o que está certo.
Se a outra pessoa não quiser ouvir o que tens para lhe dizer, o problema é dela, não teu.
Peçamos a Deus a coragem e a sabedoria para resolver os nossos conflitos de acordo com o Evangelho. Assim seremos pessoas felizes, pessoas de paz, que constroem paz e justiça à nossa volta.