2ª feira

 
Palavra
Naquele tempo, Jesus, cheio do Espírito Santo, retirou-Se das margens do Jordão. Durante quarenta dias, esteve no deserto, conduzido pelo Espírito, e foi tentado pelo diabo.
Todos sabemos a importância que o deserto e o número “quarenta” têm no contexto do mundo de Israel. No deserto o povo foi também ele tentado ao abandono, a voltar atrás na sua opção fundamental de caminhar para o encontro com Deus. Quarenta anos de necessidades vencidas até chegar à terra da promessa. No mesmo deserto, durante quarenta dias, Jesus sofre a tentação. Para fazer ver o sentido da sua missão e a consciência da sua fidelidade ao mais importante. Um exemplo para nós.
 
Meditação
Tentados, nós? Muitas vezes e de muitos modos. Um e mesmo fim: afastar-nos do centro do nosso existir – Deus e o seu amor. O problema não está na “tentação”. O segredo está na vitória sobre a tentação. O mais fácil. O mais (in)coerente. O mal menor. Tudo serve de desculpa para facilitarmos quando a tentação surge. Mesmo sabendo que “ninguém é tentado acima das suas próprias forças” o que é certo é que na primeira aí vamos nós… Porque é tão complicado dizer “não”? Porque é tão difícil optar sempre pelo mais coerente? Porque é tão absurdo o nosso cair?
 
Oração
Reconheço, Senhor, a minha falta de força. Caio sem querer, querendo, a cada instante no que me afasta de ti, colocando em causa a minha opção fundamental por ti. A fraqueza deste meu existir faz-me resistir ao teu amor permanente que tudo espera, tudo crê, tudo suporta em mim. Ajuda-me a ser forte e persistente. A vencer. A vencer por ti, Senhor. Com o teu amor e a tua graça. Porque tentado apenas e só pelo teu amor…
 
Acção
Procura viver este teu dia atento a tudo o que te leva ao arrependimento: à palavra escondida, à ambiguidade, à falta de serenidade e seriedade, à falta de verdade, à falta de Deus.
 

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