6ª feira

 
Palavra
Então o demónio levou-O a Jerusalém, colocou-O sobre o pináculo do Templo e disse-Lhe: «Se és Filho de Deus, atira-te daqui abaixo, porque está escrito: ‘Ele dará ordens aos seus Anjos a teu respeito, para que te guardem’; e ainda: ‘Na palma das mãos te levarão, para que não tropeces em alguma pedra’». Jesus respondeu-lhe: «Está mandado: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus’».
Jerusalém e o templo de Deus são espaço novo de tentação. Jesus vem do deserto para a cidade. Aqui se dará o espectáculo que o tentador pretende: lançar-se do alto do Templo. Não está em causa o salvar-se a si mesmo, mas o salvar a todos os homens. Não é o centramento sobre si que Jesus pretende, mas sobre a humanidade necessitada de um tempo novo.
 
Meditação
A curiosidade do nosso olhar ajuda-nos a compreender o espectáculo que pretende o tentador: quando se para no trânsito para “ver” um acidente, uma briga ou o que quer que seja. É muito forte o desejo de ver “prodígios” a propósito e a despropósito. Em Cristo Jesus encontramos um outro olhar sobre o sentido da vida, o sentido da palavra, do olhar, do fazer. O seu Evangelho será a testemunha maior do seu querer, da sua forma de actuar. Do seu ser em nós. Para contemplarmos a Deus vivo e verdadeiro, cujo mandamento respeitamos: “não tentarás o Senhor teu Deus. Ou será que sim?  
 
Oração

 

Quero ser tua morada, Senhor. Nos caminhos que percorro, nas certezas e incertezas que encontro, a cada instante, ensina-me a escutar e a viver a Tua Palavra. Faz de mim e da tua Igreja tua morada. Uma morada de vida: da vida que me dás. Uma morada de paz: da paz que tu és. Uma morada de amor: do teu amor…
 
Acção
A vaidade, o aparecer (e todos os mundos das aparências), a mentira, o espectáculo são dimensões do nosso ser a precisar de mudança. Procura hoje ser discreto no teu agir, no teu amar. Que a tua mão direita não saiba o que faz a tua esquerda…
 
 

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