5. Lucas 4, 21-30
5.1 Texto 1
Naquele tempo, Jesus começou a falar na sinagoga de Nazaré, dizendo: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir». Todos davam testemunho em seu favor e se admiravam das palavras cheias de graça que saíam da sua boca. E perguntavam: «Não é este o filho de José?» Jesus disse-lhes: «Por certo Me citareis o ditado: ‘Médico, cura-te a ti mesmo’. Faz também aqui na tua terra o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum». E acrescentou: «Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua terra”.

5.2 Estranha atitude
Aparecem sinais dramáticos e incompreensíveis de rejeição de Jesus. É o início da missão de Jesus na sua própria sinagoga de Nazaré ao ler o profeta Isaías: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura.» Os seus conterrâneos começaram por apresentar argumentos apoiados no fato de Jesus ser da mesma terra que eles. Jesus continuou apresentando dois exemplos pragmáticos da sua própria história.

5.3 Texto 2
“Em verdade vos digo que havia em Israel muitas viúvas no tempo do profeta Elias, quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande fome em toda a terra; contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas a uma viúva de Sarepta, na região da Sidónia. Havia em Israel muitos leprosos no tempo do profeta Eliseu; contudo, nenhum deles foi curado, mas apenas o sírio Naamã». Ao ouvirem estas palavras, todos ficaram furiosos na sinagoga.

5.4 Mistério de rejeição
Este “Sábado” é a primeira série de rejeições que irão terminar com a sua morte. O encanto daquela gente transformou-se em ódio, em rejeição. Desprezavam o dom de Deus que lhes era concedido por um conterrâneo seu, Jesus. Mas eles mantinham-se sempre à espreita do erro. Ficaram na ilusão que nunca os levará à estrada de Deus. Aqueles conterrâneos, fechados na visão apriorística dos milagres, nunca serão fascinados pelo mistério do amor oblativo.

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