SEXTA-FEIRA

 

Palavra

Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.

O evangelista reconhece, nesta breve frase, a dureza de mente e de coração dos discípulos de Jesus que tantas vezes lhes anunciara a Sua morte e ressurreição. Eles nada tinham entendido! Daí a sua fuga na Paixão, os seus medos, as suas negações. Agora, após o “ainda não…”, tudo muda: o túmulo vazio, o que nele vêem Pedro e João, provoca neles uma reviravolta total: surge o insólito, tudo é novo, tudo é revolucionário. E já nada há a temer: Ele venceu a morte! Ressuscitou!

 

Meditação

Várias vezes, Jesus, disseste aos teus Apóstolos que “o Filho do Homem tem de ir a Jerusalém e sofrer muito, da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos doutores da Lei, ser morto e, ao terceiro dia, ressuscitar”. E eles nada perceberem. Frustração do Mestre dos mestres! Nós não somos diferentes deles, Senhor! Quantas vezes Te escutámos dizer que és “a Ressurreição e a vida”, que “quem Te segue não verá a morte”, que “se morremos contigo, contigo ressuscitaremos”? E em que mudou tudo isso o nosso pensar, o nosso agir, o nosso relacionamento, a nossa esperança, o nosso amor? Na prática, para o projecto de vida que Tu tens para nós, que nos trouxe de novo a tua Ressurreição?

 

Oração

Maria Madalena, Pedro e João, viveram uma experiência tão profunda que sentiram necessidade de a comunicar. Sem essa explosão comunicativa a Ressurreição teria ficado inútil. Hoje peço-te, Senhor, que me concedas a graça de experimentar a tua presença de ressuscitado, mas, sobretudo, a coragem e a alegria de a partilhar com as pessoas e com toda a Criação.

 

Acção

Rezarei, hoje, várias vezes, com esta fórmula, ou outra, o Acto de Fé: “Meu Deus, creio firmemente tudo o que Vós revelastes e a Santa Igreja Católica nos ensina, porque não podeis enganar-Vos nem enganar-nos”.

 

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