a minha confiança num Deus de amor e de justiça,
a minha fé na vida vitoriosa do mal e da morte,
a minha esperança num mundo e numa criação renovadas.
E grito com todas as minhas forças:
Onde está, Senhor, o teu poder e fidelidade?
Surpresa: Deus aceita deixar-se interpelar
pelas minhas perguntas e dúvidas.
Mas pede-me, pelo seu silêncio e também pela sua Palavra, que me deixe interpelar pelas minhas questões.
Diz-me Ele:
“Se abandonas a tua confiança em mim,
eu, apesar disso, continuo a confiar em ti.
Permanecerei sempre fiel.”
E no silêncio do diálogo,
em clima de esperança e de amor,
descubro o verdadeiro rosto de Deus:
o da humildade e da ternura
que me ama
até sofrer e morrer por mim.