Marcos 14, 1-15, 47
Judas prefere engordar a bolsa com dinheiro de sangue.
Pedro, o grande herói, renuncia ao seguimento e à sua identidade.
Pilatos opta por “satisfazer a multidão”, preferindo libertar Barrabás, um assassino.
Tantos, passando pela sua cruz gozam com Ele.
Outros fogem.
Apesar de tudo, no meio deste ambiente negro,
não faltam gestos luminosos e provocantes:
a mulher de Betânia, que gasta a sua riqueza para ungir os pés o Senhor e declarar-Lhe o seu amor;
o seguimento generoso das mulheres que se recusam a abandonar o Nazareno.
Sabedoria feminina? Loucora do coração?
E nós? Desde essa altura o lugar para encontrar Deus tornou-se surpreendente.
Já não O encontramos no templo.
É na cruz que O podemos descobrir.
Como o fez o centurião: Verdadeiramente este homem é Filho de Deus.
Orar
Olho para Ti
e vejo-Te sozinho, nu…
Do teu nascimento à tua morte
toda a tua vida foi entrega, amor, despojamento total.
Não me fazes promessas.
O teu amor tornou-se palpável na tua carne.
Abre as minhas mãos para poder acolher um amor tão generoso.