Agostinho nasceu no ano 354 a Tagaste (África). Foi educado cristãmente pela mãe, Santa Mónica, (celebrada ontem), mas afastou-se da religião e, como conta na sua auto biografia Confissões, deu-se á má vida. Ensinou retórica, fundou uma escola.
Em 384 rende-se a doutrina do maniqueismo e vai para Roma onde funda uma escola e logo a seguir para Milão. Ali ouve os sermões de Santo Ambrosio e começa o seu (doloroso) processo de conversão que termina no jardim da casa de um amigo onde ouve uma voz que lhe diz Tolle et Legge, toma e lê…
Ao ler S. Paulo converte-se, pede o baptismo e torna-se num dos mais ferozes defensores da religião católica.
Feito bispo de Ippona sucedendo a Valério escreve obras como a Cidade de Deus as Confissões, De Trinitate sobre a SS. Trindade, etc… todas para combater eresias.
Agostinho, tão antigo e tão recente, diz-nos para ter fé porque o Espirito de vida continua a soprar e que os maus tempos da Igreja sempre existiram mas vencem-se graças aos pastores zelantes que amam o seu povo e á oração que pode revirar tudo, até apoiar pirâmides pela ponta.
Uma das orações mais bonitas que deixou foi:
Tarde te amei, beleza infinita
beleza tão antiga e tão recente.
Eis que estavas dentro de mim
e era fora que te procurava.
Mas tu tocaste-me, tenho fome e sede de Ti
e agora só descanso quando em ti repousar.
Porque tu fizeste-nos para ti
e o nosso coração não descansa
enquanto não repousar em ti.
Sigamos o seu exemplo.