Sugerimos-te que o grupo faça a sua primeira reunião na cozinha. Esta proposta pressupõe que os elementos já se conheçam entre si (mesmo que haja níveis de confiança diferentes).
O objectivo é levar os catequizandos a reflectir sobre a importância que cada um tem no grupo de catequese e sobre a dinâmica necessária para que o ano corra bem.
{slider=Passo 1: a convocatória}
Envia um sms a cada catequizando pedindo que traga para a primeira reunião um ingrediente para se fazer um bolo. Não dês mais indicações. Nem sobre o tipo de bolo que se vai fazer nem sobre as quantidades.
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{slider=Passo 2: a reunião}
Algumas considerações iniciais:
A reunião deverá realizar-se numa cozinha. Se a tua paróquia não tiver essa infraestrutura (o que é o mais provável) convoca a reunião em tua casa (não te esqueças de dar essa indicação na sms). Se não for possível, realiza a actividade que a seguir propomos e duas reuniões consecutivas: na primeira fazes o pedido dos ingredientes; confeccionas o bolo em casa; na segunda reunião apresentas o bolo.
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{slider=Passo 3: a actividade}
No dia e hora marcados, reúne o grupo e pede que coloquem em cima da mesa os ingredientes. A partir do que cada um trouxe, o catequista deverá, com a ajuda de todos, confeccionar um bolo.
Como os ingredientes não foram previamente combinados é natural que o resultado saia estranho.
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{slider=Passo 4: desenvolvimento}
Começa por repartir o bolo no grupo convidando a que se coma.
Se o bolo estiver apetitoso – o que há partida será pouco provável – fala sobre o que tornou o bolo tão agradável (a participação de todos). Provavelmente a actividade terá corrido bem porque os participantes dialogaram entre si sobre o que poderiam trazer para a reunião. Se assim foi fala sobre a importância de haver uma boa comunicação entre todos, de o grupo só funcionar precisamente se todos participarem e se envolverem uns com os outros. É importante que o grupo fale e se encontre fora do horário da reunião do grupo.
Se o bolo não estiver bom – ou se até tiver sido impossível de fazer – dialoga sobre os factores que boicotaram a actividade: ninguém sabia o que trazer, a mensagem não foi clara, ninguém trouxe um ingrediente fundamental, nem todos trouxeram o que era preciso. Faz a ponte com o que faltou em relação ao grupo. Como é que se poderia ter resolvido a situação? O que é que cada um poderia ter feito e não fez?
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{slider=Passo 5: conclusão}
1.) Só se cada um de nós trouxer para o grupo aquilo que tem de melhor é que é possível confeccionar um bom grupo. Não se pretende que todos sejam farinha ou açúcar ou ovos. É a variedade dos ingredientes que torna possível o bom sabor de um grupo.
2.) O ambiente que se vive no grupo é, em parte, da responsabilidade do catequista, mas é também dos catequizandos.
3.) Ao longo do ano iremos “comer” o resultado dos ingredientes que cada um trouxer para o grupo.
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Adaptado do original “Um bolo para começar”, da autoria de José Cordeiro, sdb, na Revista Catequistas de Setembro/2011