Tu pensas com os teus botões: Aí está este novo catequista. Está cheio de entusiasmo. Traz novas ideias…
Nem pensas duas vezes. Entregas-lhe a pasta com as inscrições deles, dás-lhe o guia e o catecismo, explicas-lhe como se faz para pedir os dvds à sala de apoio…
mas dois dias depois do primeiro encontro de catequese, o novo catequista vem ter contigo, devolve-te o guia e o catecismo, tudo embrulhado num sorriso simpático: Obrigado pelo convite mas acho que não era bem isto que eu queria
E aí vai ele. E nunca mais o voltas a ver na catequese.
Para mudar
Quando surge algum novo candidato a catequista, procura que ele tenha contacto com os vários serviços da catequese: as várias idades, as várias tarefas. Sempre acompanhado por um catequista mais experiente e bem formado.
Quem se oferece para fazer catequese pode ainda não ter ideias muito claras sobre o que gosta de fazer, o que é capaz de fazer.
Tu e a tua paróquia podem estar muito necessitados de mão-de-obra mas o novo catequista merece-te todo o respeito. Não o podes tratar como carne para canhão.
Entregar-lhe uma tarefa para a qual não está preparado é péssimo. Para ele, porque se sente desmotivado. Para os catequizandos, porque são mal servidos. Para o grupo de catequistas, porque recebem a mensagem que não merecem respeito.