Quarta-feira de Cinzas (Mt 6, 1-6.16-18) – As cadeias que nos prendem.
Adquirir quatro correntes de um metro de comprimento.
Dar um nome a cada corrente: orgulho, violência, preguiça, egoísmo.
Suspender verticalmente as correntes, atando o elo superior com um fio ou cordel a um suporte horizontal.
Quando as crianças enumerarem ações para nos libertarmos do orgulho, a acende-se a vela humildade. Com esta vela queima-se o cordel que prende a corrente, que cai por terra
Com as ações enumeradas para nos libertarmos da violência, acende-se a vela “paz”. Com ela queima-se o cordel da cadeia da violência.
Repete-se o mesmo esquema para nos libertarmos da preguiça e do egoísmo.
Primeiro Domingo da Quaresma (Mt 4, 1-11) – A árvore dos mil caprichos
Num papel de rolo contínuo desenha-se a silhueta de uma árvore grande com muitos ramos na parte superior. Desenhamos em cartolina diversas formas de frutos e recortamo-los.
Começa-se por colar ou prender com um alfinete, na copa da árvore, os diversos frutos recortados em cartolinas de cores.
A cada um desses frutos, dá-se-lhe o nome de um capricho: preguiça, playstation, TV, roupa de marca, Tik Tok…
De seguida, em cima da mesma árvore, colocam-se aqueles frutos que devem crescer na nossa quaresma: paciência, boas palavras, ajuda em casa, respeito, afeto…
Segundo Domingo da Quaresma (Mt 17, 1-9) – Os raios da luz de Jesus
Desenha-se uma grande montanha. Jesus encontra-se no cimo dela. No sopé da montanha desenham-se tantos círculos pretos como situações negativas que irão sendo comentadas. Em cada círculo preto, escreve-se uma situação negativa: guerra, fome, egoísmo, analfabetismo, falta de acesso a cuidados de saúde, solidão,…
Traçam-se os “raios de luz de Jesus”, representados por fitas de cores que, partindo de Jesus, chegam até aos círculos pretos.
Em cada círculo onde chega uma fita de cor, cola-se um círculo recortado em cartolina de diferentes cores.
Comentam-se e escrevem-se situações positivas que Jesus nos ensina para melhorar as nossas pessoas e o mundo.
Terceiro Domingo da Quaresma (Jo 4, 5-42) – Um poço de luz
É preciso um recipiente de barro com uma boca ampla, de fácil aquisição nas feiras e lojas. Junto dele colocam-se várias velas pequenas.
Coloca-se dentro do recipiente uma vela acesa
Da vela acesa, colocada no interior do vado, recolhemos luz com uma vela delgada
Cada vela pequena acesa representa um valor ou atitude que Jesus nos oferece: sinceridade, alegria, entrega, amizade…
Quarto Domingo da Quaresma (Jo 9, 1-41) – As cores da luz
Necessita-se de uma lanterna e de vários círculos de papel de celofane de diferentes cores.
O branco é a soma de todas as cores. A luz branca da fé é também formada pelo vermelho, amarelo, verde, azul, lilás…
Coloca-se sobre a lanterna o círculo de papel de celofane vermelho e pergunta-se: Que ações relacionadas com o afeto, amor, solidariedade, deve praticar quem tem fé em Jesus?
Como o papel amarelo, símbolo do conhecimento e da alegria: O que deve aprender quem tem fé? A quem ajudar para que recupere a alegria?
Repete-se a mesma ação com o verde, símbolo da esperança e da natureza. Com a cor azul, símbolo da serenidade, do respeito e da paciência.
Quinto Domingo da Quaresma (Jo 11, 1-45) – Transformar as lágrimas
Lázaro era um bom amigo de Jesus. Jesus chorou amargamente quando soube da sua morte. Mas trouxe-o de novo à vida e continuaram a manter a sua amizade.
Desenham-se e recortam-se várias lágrimas grandes em cartolina.
Apresentam-se as lágrimas, individualmente, dando a cada uma o nome de uma atitude que destrói e mata a amizade: mentira, insultos, egoísmo, orgulho, traições, falsidade, etc…
Fazem-se comentários sobre como transformar as situações que destroem a amizade em situações de vida.
Pode concluir-se desenhando olhos e bocas sorridentes em cada lágrima.
[Retirado do livro "Para celebrar com crianças - ano A]
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