Nas escolas fazem-se contas de somar e de dividir. Usam-se técnicas artesanais, como contar pelos dedos, ou mais elaboradas, como o Excel, para conseguir obter um número, que supostamente traduzirá o que vale um aluno. Como se uma pessoa coubesse dentro dos contornos, mais ou menos redondos, de um número!
Mesmo não sendo um número de uma pauta, afixada numa vitrina, todos nós somos avaliados constantemente. No emprego, na rua, em casa, existem olhos que nos observam e nos avaliam.
Existem objectivos mínimos, competências gerais e específicas, tarefas a cumprir, para conseguirmos ter lugar nesta sociedade.
As expectativas que os outros têm sobre nós, nem sempre coincidem com as nossas. Por isso, mais do que avaliar, cada um deve avaliar-se.
Diria auto-avaliar-se. De onde vim, onde estou, para onde quero ir? Quais são os factores (internos e externos) que me têm feito desviar do caminho que quero percorrer? Será que tenho sido fiel aos valores que acredito?
Todos seremos avaliados com nota máxima, se conseguirmos ser nós mesmos. Assim sendo, cada um, antes de avaliar os outros devia olhar para si próprio.