No entanto, esquecemos que todos somos chamados a uma vocação: em primeiro lugar a nossa vocação como baptizados e membros da Igreja Comunhão; depois, como protagonistas de uma missão na Igreja como leigos, num estado de vida concreto, como esposos (matrimónio), como consagrados (como religiosos ou religiosas), como sacerdotes diocesanos, como membros de uma sociedade de vida apostólica (leigos ou leigas consagradas) ou como celibatários.
Todos somos chamados à vocação em Cristo. E nesta vocação, todos temos de crescer.
Na catequese, não podemos silenciar estes dinamismos vocacionais, estando atentos a criar, desde os mais pequeninos, espaços de abertura vocacional: ao matrimónio, à vida religiosa, à vida secular.
Não é, pois, uma questão de “padres e freiras”, mas de compromisso pelo Reino dos Céus, um compromisso de todos.
Uma resposta de fé. Uma resposta de encontro com Deus.
Os catequistas, atentos ao evoluir dos seus catequizandos, devem estar atentos a todos os sinais de vocação, orientando para Cristo os seus destinatários.
Isto supõe acompanhamento pessoal e atenção evangélica.
Supõe anúncio e profecia.
Supõe discernimento e capacidade de orientação.
Sobretudo quando se trabalha com adolescentes em momentos de tomadas de decisão.