A Igreja «em saída» é a comunidade de discípulos missionários que «primeireiam», que se envolvem, que acompanham, que frutificam e festejam.
Pelo menos no papel está bem claro o papel que a comunidade deve ter na catequese. Elas são origem, lugar e meta da catequese. O texto do Papa vem desafiar as comunidades a serem tudo isso mas com espírito de iniciativa. Sem estar sentados à espera que venham ter connosco. Indo ao encontro das pessoas onde elas estão. Geográfica e culturalmente.
Chega de fazermos uma catequese cheia de pré-condições. Somos uma catequese que favorece as raparigas em detrimento dos rapazes. Que favorece os filhos de famílias classe média bem funcionais. A nossa forma de fazer catequese, e isso vê-se bem nos “catecismos” que temos, não sai dos seus lugares seguros, não sabe ou não quer comunicar com os símbolos do mundo onde hoje vivem os nossos catequizandos.
Está na hora de sair da nossa zona de conforto. De tomar a iniciativa sem medo. De ir ao encontro das pessoas. Das pessoas reais com os seus problemas, as suas riquezas, a sua cultura. Já é tempo de ir às praças e aos cruzamentos para convidar todos os excluídos.
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A fazer:
+ Quais são as pré-condições, mesmo inconscientes, que a tua comunidade impõe aos catequizandos e às famílias?
+ Mesmo sabendo que a catequese supõe uma fé inicial e a vontade de fazer crescer essa fé até chegar à fé adulta, quais as mudanças que deveríamos introduzir para que a catequese real seja mais próxima da vida real dos catequizandos?
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