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No final de cada eucaristia, o padre diz “Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe”. Podemos pensar que é apenas uma forma clerical de despedir a assembleia. Uma espécie de “até à vista”, dito em linguagem religiosa. Mas esta saudação é bem mais do que isso. A missa termina com um envio. Aquelas palavras são um eco das palavras de Jesus: “Ide por todo o mundo e anunciai o evangelho”.
Estas palavras podem soar estranhas. Muita gente imagina que isto da “Missão” é apenas para aqueles que têm alguma vocação especial. Mas não. O padre, ao terminar a Eucaristia, dirige-se a todos os presentes. Todo o cristão, pelo facto de o ser, está envolvido na missão de Jesus. E isso não é facultativo.
Por isso, se a catequese quer formas crentes adultos, tem também de iniciar à missão. O que é que isto significa? Significa que as crianças de 8 anos agora têm de dar catequese? Ou que os adolescentes do 9º ano têm de organizar uma expedição missionária num outro continente? Nada disso.
Em primeiro lugar, a catequese que fazemos explica bem que todo o cristão, todo o seguidor de Jesus, é um seu anunciador. Esta dimensão do anúncio não é um acrescento, mais ou menos facultativo. Ao longo dos vários anos de catequese, atendendo às capacidades humanas que os catequizandos vão adquirindo, o catequista estimula a não ter medo de dar testemunho de Jesus e da sua Palavra. Dar testemunho onde? Principalmente na vida quotidiana: na escola, na família, no tempo livre.
Como é que se dá esse testemunho? Com palavras simples e gestos que fazem a diferença.
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Para quem quiser procurar, aqui estão os outros subsídios (textos e vídeos) sobre as tarefas da catequese:
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