terça-feira

 

Palavra

Ele perguntou-lhes: «Que palavras são essas que trocais entre vós pelo caminho?». Pararam, com ar muito triste, e um deles, chamado Cléofas, respondeu: «Tu és o único habitante de Jerusalém a ignorar o que lá se passou estes dias». E Ele perguntou: «Que foi?». Responderam-Lhe: «O que se refere a Jesus de Nazaré (…)».

 

Ainda que estes dois discípulos com o regresso às suas vidas parecem abandonar Jesus, este não os abandona. Não só os acompanha no seu caminho como também na sua conversa. Quer fazer-se presente na sua vida, naquilo que os preocupa e os entristece. Por causa da ignorância manifestada por Jesus, contam a sua versão dos factos relacionados com Jesus, o profeta e esperado libertador.

 

Meditação

Jesus não pode deixar de acompanhar-me na minha vida, nas minhas coisas, naquilo que me preocupa e entristece porque, afinal, ele deu a sua vida também por mim. Porque é que teimo em não acreditar nisto? Porque é que teimo em deixá-lo morto? Será porque o vejo apenas como um profeta, um messias e não como o Deus da minha vida?

 

Oração

Nos meus momentos difíceis e sem sentido, se tenho que abandonar alguma coisa, Senhor, faz com que seja abandonar-me a ti. Mais do que abrir mão de ti, faz com que me entregue nas tuas mãos. E se alguma vez te abandonar, faz-me saber que tu não poderás nunca abandonar-me, porque tu és o meu Deus… ainda que eu não queira ou não o sinta. 

 

Acção

Nos meus caminhos, nas minhas ocupações, nos meus solilóquios de hoje, vou exercitar-me a sentir Jesus vivo e caminhando comigo. Posso pensar num símbolo que me faça lembrar automaticamente da sua presença. Depois, sentindo-o comigo, em mim, devo agir em conformidade.

 

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