Sexta-feira

Palavra

Disse-lhe Filipe: «Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta!» Jesus disse-lhe: «Há tanto tempo que estou convosco, e não me ficaste a conhecer, Filipe? Quem me vê, vê o Pai. Como é que me dizes, então, ‘mostra-nos o Pai’? Não crês que Eu estou no Pai e o Pai está em mim? As coisas que Eu vos digo não as manifesto por mim mesmo: é o Pai, que, estando em mim, realiza as suas obras.

“Quem me vê, vê o Pai.” Eis o misterio da Trindade. Eis que Jesus se revela. É um espaço de intimidade e de encontro. De Revelação de um Deus Amor, disponível para cada um de nós. Em Jesus, é o Pai, Deus-Pai, quem tudo realiza. Quem tudo faz. Quem tudo é. Ser em Absoluto. Amor em realialidade plena.

 

Meditação

“Mostra-nos o Pai.” Eis o desejo do discipulo, fazer experiência de Deus, isso basta. Um grande desafio nos é lançado. E a mim que coisa me basta? Jesus diz-nos: “Quem me vê, vê o Pai”. Jesus revela-se, manifesta o seu amor, a sua vida. Conhecido no desconhecido. Verdade na nossa incerteza. Amor na nossa dúvida. Esperando disponibilidade. Atenção. Abertura. Há tanto tempo que é assim, como é que ainda O não reconhecemos?

 

Oração

Como suspira a corça pelas águas correntes,
assim a minha alma suspira por ti, ó Deus.

A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo!
Quando poderei contemplar a face de Deus?

Dia e noite as lágrimas são o meu alimento,
porque a toda a hora me perguntam:
“Onde está o teu Deus?”

 

Acção

«Há tanto tempo que estou convosco, e não me ficaste a conhecer?” Eis talvez o desafio que Jesus nos lança hoje: dedicar um tempinho a Ele. Um pensamento, um minuto.

 

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