ES: Como é que compõe? Primeiro surge a melodia ou é a letra que a inspira?
MA: Quando ando a pé ou de carro, sozinho, vou a pensar numa letra para uma música e quando surge alguma ideia escrevo logo num papel antes que me esqueça! Normalmente começo sempre pelo refrão, primeiro a letra e depois a melodia. A letra vai definir qual a melhor melodia e andamento para a futura música.
ES: Tal como no CD “Presença”, neste trabalho conta com a participação de jovens que pertencem às suas comunidades. Vê na música plataforma para envolver os jovens na pastoral?
MA: Sem dúvida! Os jovens, por natureza, gostam de música! Envolve-los a participar é fazer com que eles possam assumir um compromisso na Igreja a que pertencem. Tive a preocupação em chamar para cantar 5 jovens, 3 meninas de 3 paróquias (S. Romão, Anreade e Resende) e 2 meninos, seminaristas do Seminário Menor. Os jovens são o futuro da Igreja…
ES: Esteve recentemente no programa da TVI, As tardes da Júlia. Que balanço faz dessa participação? Foi importante para a divulgação da música católica?
MA: Foi muito bom! Foi o testemunho, sentido e vivido, que passou “Viver a Fé a cantar”. A música católica tem muito para transmitir na sua mensagem de Fé e de Esperança e nos seus ritmos juvenis que o mundo e a sociedade em que vivemos precisam de ouvir e sentir.
ES: No dia 29, na Sé de Lamego, fará a apresentação do “Seguir-Te”. Que surpresas nos reserva para essa noite?
MA: Se o disser agora, já não é surpresa! Mas posso adiantar alguma coisinha… vamos ter música, claro, e… um biscoito para roer!
ES: Se tivesse de escolher um refrão deste novo CD para descrever o seu actual estado de espírito qual seria?
MA: Escolhia o refrão do cântico “Tu me chamas”, porque foi o refrão que eu fiz para a noite de apresentação do CD “Presença”:
“Sei que Tu me chamas,
A ser sal para temperar!
“Sei que Tu me chamas,
A ser luz para iluminar!