Pessoalmente já tinha comentado o caso aqui, surpreso com a hostilidade que se sentia em alguns sectores da Igreja.
Vale a pena ler o texto do Papa. Pelo que tem de informativo e factual.
E também pelo estilo pastoral.
E, ainda, pela maneira como comunica.
Continuo a surpreender-me como este Papa Bento XVI, com a imagem que tinha (ou que lhe atribuiam?) de personagem frio e distante, é capaz de fazer uma comunicação pessoal, quente, emocionada.
Neste caso, direi eu, não é para menos. Quem não se sente, não é filho de boa gente.
Espero que cada um de nós possa ler e meditar bem este texto tão honesto do Papa.
E, se for o caso, já que estamos em Quaresma, meter a mão na consciência e verificar a que níveis está a pertença eclesial. É que, ao mínimo pretexto, à mais descarada desinformação (como foi o caso do bispo Williamson) desatar a acusar, denegrir, insultar… nãoparece ser sinal de grande amor a este povo que o Senhor Morto e Ressucitado reuniu.
E se não for o caso, também não se perde nada por aprender com o Papa o que é ser Igreja, como lidar com aqueles que nos ofendem