Está mandado (ou está de moda) isto das planificações… portanto… faz-se.
Atenção: não tenho nada contra uma boa metodologia de projecto. Pelo contrário.
Onde não se confunde projecto com programa. Nem com calendarização.
A acção pastoral pode ser comparada às várias operações que realizamos ao conduzir um carro. Quantidades diversas de acelerador, de travão, uso da embraiagem, mudanças na caixa de velocidades…
Mas impressiona-me como alguns “projectos” (pelo menos no papel) parecem ser um somatório aleatório dessas operações.
Quando estamos ao volante, as várias operações que realizamos têm que ver umas com as outras (se estamos a acelerar, passamos de 2ª para 3ª) e com o terreno onde estamos (não se ataca uma subida em ponto morto). Mas quando lemos alguns “projectos” perguntamo-nos: “Isto vem de onde?” terá sido feito ao acaso? escreveram umas fichas, atiraram-nas ao ar e passaram para o papel as que ficaram viradas para cima?
Rui Alberto
Retirado do blog http://alfa-omega.blogspot.com/