Assim como Moisés ergueu a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do Homem seja erguido ao alto, a fim de que todo o que nele crê tenha a vida eterna.
Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que nele crê não se perca, mas tenha a vida eterna. De facto, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no Filho Unigénito de Deus. E a condenação está nisto: a Luz veio ao mundo, e os homens preferiram as trevas à Luz, porque as suas obras eram más. De facto, quem pratica o mal odeia a Luz e não se aproxima da Luz para que as suas acções não sejam desmascaradas. Mas quem pratica a verdade aproxima-se da Luz, de modo a tornar-se claro que os seus actos são feitos segundo Deus.» (Jo 3, 14-21)
Quando estás diante de uma pessoa que amas, que faz o coração acelerar-se,
quando recebes um sorriso dos teus pais, mesmo quando estão cheios de preocupações,
podemos perguntar: “Até onde se pode amar?”
Num namoro que começa,
diante de um filho que chega,
com um grupo cristão
ou quando entras no seminário…
a pergunta faz sentido: até onde deverei ir?
Jesus mostra-te a medida.
Ele não precisa de uma folha de cálculo. Basta um coração grande.
Como o de Deus.
Em Deus “amar” rima com dar, acolher, oferecer.
O Pai amou-nos assim: dando-nos o seu Filho e pedindo-nos que confiássemos n’Ele.
Se aceitares ser amado, na medida de Deus,
Ele vai entregar-te a sua vida.
Orar
Ajuda-me, Senhor a confiar em Ti.
A confiar no teu olhar bom e purificador.
Tu que me amaste primeiro
e me amas sem medida,
vence as minhas resistências.
Faz-me apaixonado
pela tua luz
e pela tua verdade.