Ainda valerá a pena a experiência de grupo.
Há a concorrência da escola e/ou do trabalho.
Alguns só já têm olhos para as namoradas.
Além disso… descobrimos que não somos tão bons como julgávamos. Também somos capazes de crueldade nos conflitos, a energia necessária aos processos de perdão é enorme…
Terá ainda sentido continuar com a experiência de grupo de jovens?
São questões que surgem a muitos animadores e jovens.
Por vezes os grupos continuam mas sem convicção nem razões válidas.
Pode ser interessante propor um par de reuniões iniciais para reflectir sobre isso mesmo. Foi o que fizemos no nosso grupo.
Há dias reunimo-nos e propus uma partilha a partir de 3 questões.
1. De há um ano a esta parte, identifica na tua vida: (Refere-se ao todo da vida; não apenas ao grupo ou à vida de fé)
==> Um salto de qualidade (algo que conseguiste d epositivo, uma vitória, uma superação; algo que te fez crescer, que te tornou melhor)
==> Uma regressão (algo em que andaste para trás)
==> Um adiamento (uma questão importante que não quiseste ou não conseguiste resolver positivamente)
O animador deve ajudar o grupo a dar profundidade e autenticidade às respostas.
Esta primeira ronda de diálogo permite ao aniamdor e ao grupo tomar consciência do que está realmente a acontecer na vida das pessoas.
2. Avaliar a experiência de grupo, no último ano.
Usando o diálogo livre ou alguma grelha adequada o animador convida a ver o caminho que se fez no ano anterio.
3. Projectar o próximo ano
Antes de mais há que ver se o grupo terá os recursos e a motivação para ser uma experiência de qualidade, capaz de dar resposta significativa às vivências postas na 1ª pergunta. É isso que ajuda a descobrir se o grupo é necessário, importante… ou inútil para a vida de cada um.
O animador tem uma função importante em ajudar os jovens a perceber como uma experiência de grupo, feita em fé, autenticidade e generosidade, é útil e necessária para enfrentar as questões importantes da vida.
Decidido que a experiência de grupo merece ser continuada (porque responde ao que é importante na vida; nunca porque é tradição, nem porque “serve” para coisas mesquinhas) passa-se a delinear, realisticamente, o perfil que queremos para o grupo: o que o grupo pede em termos de disponibilidade, o tipo de relações que há dentro do grupo, os conflitos que temos de superar…
Numa 2ª reunião (sempre necessária, pois as propostas feitas acima são longas!) acertam-se melhor os métodos de trabalho, as datas, as iniciativas.