Pode ser feita de muitos modos. Mais virada para a palavra ou mais multimedia. Com muitos cantos ou com muito silêncio.
É sempre uma proposta que mexe connosco.
Porque nos sentimos solidários com Cristo e com o peso que Ele carrega.
E porque O sentimos solidário com os nossos próprios pesos.
Temos as costas esmagadas de solidão, desamor, falta de perdão…
E sabemos que Cristo se chega à frente para somar a nossa cruz à sua Cruz.
Mas nesta Quaresma talvez possamos dar um passo mais, rumo ao amor. (Porque é de amor que trata a Via Sacra!)
Porque não trazemos para a nossa Via Sacra os pesos, as dores, daqueles que não estão connosco?
Daqueles que nunca tiveram fé e daqueles que a perderam pelo camiho da vida.
Daqueles para quem a Fé nada diz.
Pensa bem nisso. Se Cristo está disposto a ser solidário contigo, a carregar a tua cruz… não estarás tu disposto a ser solidário com os pesos e cruzes dos outros?
Atenção que este exercício pode ser perigoso. Pode mudar a nossa maneira de olharmos para eles e a maneira como os tratamos. E ainda nos arriscamos a amar como Cristo nos ama a nós