Foi uma oferta de qualidade para ajudar as novas gerações a assumirem-se como fiéis discípulos de Jesus.
Os resultados deste projecto de catequese foram muito oscilantes, dependendo de muitos factores, mas o balanço é genericamente positivo.
O lançamento de novos catecismos para aquelas idades poderá trazer um acrescento de qualidade ao que já se vem fazendo.
Mas, desde há anos tem surgido um problema novo. Será que com o 10º ano de catequese temos cristãos maduros, identificados com a causa de Jesus Cristo e com os desafios que a Igreja assumiu para este terceiro milénio?
A resposta parece ser negativa. E há muitos indicadores que o demonstram. É recorrente a situação de debandada dos jovens depois do Crisma.
Os estudos sociológicos mostram que as intervenções da Igreja junto dos jovens (catequese, ERMC, movimentos…) não têm impedido um progressivo afastamento, em termos de práticas e de valores, entre as propostas evangélicas e o sentir dos jovens.
Exemplo claro disso foram os resultados do referendo sobre o aborto em 2007: a vitória do sim foi conseguída muito à custa dos votos dos jovens, os quais, numa percentagem significativa, frequentaram a catequese.