Educação sexual: polémicas

Somos um site que se interessa por educação e evangelização. Não nos desinterssamos do debate que vai decorrendo (a maior parte das vezes, sem grande nível) sobre educação sexual. Recebemos um comunicado da associação "Juntos pela vida" que difundimos pelo seu interesse. Isso não significa que tenhamos qualquer vínculo a essa associação ou às posições que defende.

“PROGRAMAS SEM CONTROLO” OU A APF CONTROLA O ESTADO? 1. Foi com repugnância que lemos no Expresso do passado dia 14 de Maio de 2005 a conclusão da investigação jornalística levada a cabo sobre a educação sexual nas escolas portuguesas. Como é que é possível que a APF possa impregnar educadores e crianças desde a pré primária de conceitos e atitudes profudamente desviantes e chocantes? Já em Junho de 2002 alertávamos para o facto de “as linhas orientadoras do Ministério da Educação para a Educação Sexual terem sido encomendadas à APF, entidade publicamente pró-aborto e filial da IPPF, a maior ONG mundial pró-aborto”. O resultado desastroso é agora posto a claro pela notícia do Expresso. A verdade é que há mais de 300 modelos de educação para a sexualidade e lamentavelmente, em Portugal, fala-se sempre em “a educação sexual” como se só existisse uma modalidade e essa significasse aquela que a APF quer impor. Queremos felicitar as três jornalistas desse jornal – Monica Contreras, Rosa Pedroso Lima e Susana Branco – por terem quebrado este muro de silêncio hipócrita sob o qual se esconde a verdadeira face da APF e incentivá-las a investigar mais e com mais profundidade este tema e aquela Associação. 2. No mesmo dia a TVI noticiou que a APF foi acusada de crime de desvio de subvenção ou subsídio pela auditoria da Inspecção-Geral das Finanças relativa ao financiamento da linha telefónica sobre sexualidade. Ficámos também a saber que o IPJ paga 120 mil euros por trimestre para a APF fazer aquela mesma “educação sexual” pelo telefone a jovens! 3. Mas há mais. O site www.sexualidadejuvenil.pt exclusivo da APF mas, também, pago pelo IPJ foi alvo este ano de uma repreensão do Provedor de Justiça quanto aos conteúdos, por passar a convicção de que uma mulher pode abortar sem que desse facto lhe advenha qualquer sanção. E a Procuradoria-Geral da República declarou ilegal o conteúdo da página e solicitou à Secretaria de Estado da Juventude, que tutela o IPJ, a alteração dos conteúdos. Será que haverá mais? O Estado irá investigar ou terão de ser os jornais a fazer esse autêntico serviço público? Como é que é possível uma Associação viver de permanentes e crescentes subsídios do Estado, promover este tipo de deseducação sexual e de actos ilegais e nunca ter sido avaliada nas suas intervenções e nos resultados? Face à evidência dos factos a Associação Juntos pela Vida: 1. Exerce o seu direito de profunda indignação pelo que o Ministério da Educação está a permitir que aconteça nas nossas escolas ao nível da Educação Sexual e exige a imediata recolha de todo o material didáctico já distribuído e o imediato cancelamento deste programa para investigação e avaliação com os vários intervenientes interessados – Pais, Escola, Alunos; 2. Exige que a APF seja investigada de forma exaustiva no que respeita às suas actividades e aos seus financiamentos. Que lhe seja retirada o estatuto de “entidade de utilidade pública” enquanto não modificar o seu modo de funcionamento. Juntos Pela Vida Associação 17 Maio 2005

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