Portanto, sem diminuir o valor do ideal evangélico, é preciso acompanhar, com misericórdia e paciência, as possíveis etapas de crescimento das pessoas, que se vão construindo dia após dia (EG 44)
Roma e Pavia não se fizeram num só dia! É importante ter claros os ideais do Evangelho. É essencial não atraiçoar a fidelidade ao Evangelho de Jesus, o único que salva. Mas a adesão a Jesus não é um interruptor, ligado ou desligado. Não é uma questão de acreditar ou não acreditar. A fé é também uma experiência humana. E como todas as experiências humanas, é preciso tempo para que a vida de uma pessoa seja transformada à luz de Deus.
A catequese que fazemos tem de ser realmente pedagógica. Tem de saber encontrar as pessoas onde elas estão; e não onde nós gostaríamos que estivessem. Tem de as acompanhar num caminho acessível. À velocidade que lhe é possível. E não à velocidade que está mandada ou que nos agrada.
Não é mais possível continuar a decretar que a iniciação cristã deve estar terminada aos 16 anos, quando todos sabemos que chegar à maturidade, em todos os aspectos da vida, leva hoje mais tempo.
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A fazer:
+ Em que aspectos da catequese real se nota que não há atenção em relação aos ritmos e possibilidades dos catequizandos e famílias?
+ Que adaptações têm sido feitas na tua comunidade para adequar a proposta catequética às condições das pessoas?
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