QUINTA FEIRA

PALAVRA
Jesus disse então a seguinte parábola: «Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi procurar os frutos que nela houvesse, mas não os encontrou.
Esta seria a segunda parte em que está dividido o texto do Evangelho de hoje. Jesus conta-lhes uma parábola. E escolhe a figueira como árvore típica, dado que já os profetas dela se tinham servido para exprimir a infidelidade do povo de Israel. À figueira costumam os profetas e Jesus juntar a vinha como as duas imagens agrícolas mais usadas para retratar Israel – o povo escolhido – quando ele se desvia e não corresponde (não dá frutos) à Aliança feita com Deus.
 
MEDITAÇÃO
No tempo de Jesus quase todo o Israelita remediado tinha uma figueira, e por isso os ouvintes de Jesus entendiam bem o que Ele estava a contar. A desilusão aqui é que a figueira da parábola não dava frutos. Ocupava um espaço no campo do lavrador, tinha certamente os cuidados deste mas, mesmo assim, não produzia os figos tão desejados. Como se sentiriam interiormente os ouvintes de Jesus ao escutar esta parábola? Igualmente eu me interrogo a mim mesmo. Neste imenso planeta de milhões e milhões de quilómetros quadrados, eu tenho também um espaço que chamo meu. Como o estou a ocupar? Inutilmente? Que frutos estou a dar? Que tipo de frutos Deus e os outros esperam de mim? Será que todos os que me procuram saem de junto de mim desiludidos e com fome? Fome de quê? De um Deus que eu devia testemunhar?
 
ORAÇÃO
À figueira apenas se lhe pedia o que podia e era seu dever dar: figos! O mesmo me pedis a mim, Senhor: que cumpra com esmero o meu dever diariamente de tal modo que Tu e os meus irmãos encontrem em mim os frutos que esperam e que eu posso dar. Apenas isto Te peço hoje, Senhor, pois sei que se não Te desiludir neste campo, Tu continuarás a cuidar de mim, a tratar-me com carinho. Ajuda-me, Senhor, e obrigado porque me cuidas com um amor ilimitado.
 
ACÇÃO
Esforçar-me-ei por não desiludir ninguém, criança ou adulto, que hoje venha ter comigo. Escolherei uma estratégia para não me esquecer (por exemplo: ter sempre perto de mim um fruto qualquer, uma flor…).
 

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