Um catequista que desiste a meio do campeonato é um acarga de trabalhos.
Tens de encontrar uma alternativa antes da próxima semana. E, se possível, uma solução estável a longo prazo.
Os catequistas são voluntários. E desistem por uma variedade de razões.
A irresponabilidade é apenas uma delas. Só estamos com os catequistas algumas pouicas das 168 horas que a semana tem.
Sabemos pouco sobre a situação familiar de cada um, a situação emocional de cada um, financeira…
Apanha-se mais depressa um mentiroso do que um coxo
Muitos catequistas afastam-se quando descobrem que o serviço que tem de prestar é muito superior àquilo que foi combinado.
Muitos coordenadores, na ânsia de encontrar alguém, pintam com as melhores cores as tarefas de catequista.
Não é que mintam… pintam a realidade em tons muito rosados!
É canja!
Preparas isto num instante!
Mas quando os catequistas se dão conta do que está em jogo, sentem-se enganados.
Do engano passam à revolta… e saltam fora.
Desorganização
Outros catequistas afastam-se porque ficam impressionados com o nível de desorganização que há na catequese.
Quando a desorganização é muita, baixa o sentido de comunidade, o entusiasmo pelo projecto…
Que fazer?
Quando um catequista te diz as palavras fatídicas (Adeus! ) a tua primeira tarefa é perceber porque é que ele se afasta.
Respira fundo e abstrai-te do teu sentimento de frustração.
Resiste à tentação de julgar.
Com delicadeza e respeito tenta perceber porque é que o catequista se sente incapaz ou desmotivado.
Podes recordar-lhe o compromisso que assumira.
Ajuda-o a formular com exactidão a fonta da sua frustração.
Se ele quiser podem ambos procurar uma forma de superar os obstáculos.
Se o catequista insistir em abandonar, pede-lhe que fique por mais 2 semanas; isso vai dar-te tempo de procurar alguém que o substitua.
Se descobrires que o catequista precisa de apoio procura dá-lo.
Continua!