Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava desposada com José; antes de coabitarem, notou-se que tinha concebido pelo poder do Espírito Santo. José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la, resolveu deixá-la secretamente. Andando ele a pensar nisto, eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, ao qual darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados.» (Mt 1, 17-21)
A meio da Quaresma, celebramos S. José.
Um actor secundário no “filme” do Evangelho.
Um personagem que não entende todo o enredo em que está envolvido.
E que, mesmo assim, não se recusa.
Que é generoso a fazer o que está ao seu alcance.
Um homem que nos custa a entender e a respeitar.
Porque renuncia ao controlo.
Porque aceita que os outros (Maria, Jesus) e o Outro (Deus) tenham a palavra decisiva na forma de conduzir a sua vida.
Porque opta por viver mais para o bem dos outros do que para satisfazer os seus planos e interesses pessoais .