Novos movimentos eclesiais
Luís Rodrigues
Uma das características de um cristão adulto é a sua capacidade de se relacionar com os \”novos movimentos eclesiais\”, de os respeitar e considerar, ou então de fazer parte de um deles, recebendo daí o acompanhamento necessário para ser um cristão maduro.
O Deserto
Sílvio Faria
O deserto é uma experiência constante na Bíblia. De Abraão até Jesus Cristo. É lugar de encontro e de revelação dado por Deus ao seu povo. Lugar de fome e pobreza, o deserto é, também, lugar de prova, intimidade e esperança.
Orar para iluminar a vida do catequista
Tarcízio Morais // Anabela
A Tua Palavra Senhor, é lâmpada para os meus passos e luz para o meu caminho (Sal 118).
Fazer catequese é iniciar à oração.
Todo o processo catequético é uma verdadeira escola de oração.
Uma escola que deve iniciar as nossas crianças a um encontro pessoal com o Senhor.
Alguém dizia que toda a sessão de catequese deve estar impregnada dum clima de oração de modo a favorecer e realizar o diálogo com Deus.
Quando se prepara a catequese para o grupo temos presente de que no momento da expressão da fé se propõe e se convida à oração.
Uma oração que está de acordo com a vida que temos diante.
Mas e a nossa oração?! A oração do catequista, como é?
Uma disciplina amável e firme
Rui Alberto
Eu deixo-o fazer tudo… não quero que o meu filho seja uma criança frustrada. (uma mãe).
Como reacção a uma educação excessivamente autoritária e repressiva, está de moda uma educação excessivamente permissiva.
Tudo é permitido, não há limites.
Amar o educando consistiria em deixá-los cultivar a espontaneidade.
O verbo dominante torna-se o apetece-me.
Certamente a mãe que disse aquelas palavras o faz por amor… só que não se deu ainda conta que está a deformar gravemente a personalidade de seu filho.
FELIZES DE RAIZ
José A. Fernandes
Os mitos infantis, que cada pessoa cria para si própria em criança, dão origem a três tipos diferenciados de guião de vida: guião vencedor, perdedor e banal.
Advertência prévia
Estas definições de guião sãos referem-se exclusivamente ao passado, isto é, são válidas e úteis apenas até ao momento em que a pessoa toma consciência da natureza do seu próprio guião de vida. Uma vez consciencializado, por mais negativo que seja, o guião pode sempre ser mudado, com esforço e trabalho, naturalmente.
Pais dos Morangos com açúcar
Pablo LIma
Não consigo perceber! – diz uma mãe angustiada – o meu filho passa a vida diante do computador, a brincar com o telemóvel e só quer sair à noite e as notas na escola cada vez pior!
É evidente que os adolescentes de hoje são muito diferentes dos de há 10 ou mesmo 5 anos; quanto mais se os compararmos com os de há 20, 30, 40 anos. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades: para novos filhos, novos pais. Estes problemas de (in)disciplina ou (in)constância adolescente, exigem uma nova compreensão e uma nova atitude para alcançar soluções criativas.
Dossier
A mochila do catequista
No início deste ano houve, no fórum das Edições Salesianas (www.edisal.salesianos.pt), um interessante e participado debate sobre a mochila do catequista.
Tratava-se de encontrar o essencial para hoje fazer catequese. Como quem vai de viagem e leva uma mochila às costas. O que lá colocar? O que é mais essencial?
Recolhendo as participações e sugestões de tantos catequistas, aqui fica uma síntese.
Suplemento
Rezar com Jesus
Álvaro Lago
Cântico inicial: Em nome do Pai (Música para a catequese 10)
Saudação presidente
Introdução
Se entrarmos numa Igreja e observarmos as pessoas que ali rezam, verificamos que, muitas vezes, têm um comportamento diferente do normal: o seu rosto está descontraído, sereno, concentrado
Muitas vezes parece até que estão como que inundados por uma luz que lhes dá muita alegria.
Acontece o mesmo connosco quando estamos tranquilos e não nos distraímos.
Os textos dos Evangelhos descrevem-nos Jesus em oração, uma oração tão intensa que até O transfigura, isto é, muda-lhe o rosto diante dos seus discípulos.
Inclusivamente, Jesus ensina-nos a quem nos devemos dirigir e como fazê-lo. Pois, para Jesus, a unidade e comunhão com seu Pai era fundamental.
Queiramos, nós, aproveitar estes momentos para orar e encontrar um tempo de luz para as nossas vidas.
Expressar a Fé que nos une
Claudine Pinheiro
É o momento que conclui a catequese, mas não a encerra.
Partimos da nossa realidade, (Experiência Humana) e vimos como esta pode ser iluminada pela mensagem de Deus (Anúncio da Palavra). Agora é tempo de Lhe respondermos de forma comprometida. Mais do que repetirmos fórmulas e orações, é fundamental que este momento reflicta uma acção concreta que implique os catequizados no acto de comunicação com Deus.
O meu filho não gosta da catequista!
Sérgio Fraga // Tarcízio Morais
Sei que é uma revista de \”Catequistas\”. Sou mãe de uma criança de 10 anos. Quando chega o sábado, e a hora de ir para a catequese, diz que não quer ir. Não gosta da catequista! Tenho feito um esforço por convencê-lo a ir. Tentei perceber o que se passava para a sua atitude. Percebi que na catequese nem sempre as coisas correm da melhor maneira. A catequista grita, ralha, e não consegue fazer nada dos miúdos. Não há mais nenhum grupo para a idade do meu filho na Paróquia. O que é que posso fazer? (Angelina, Braga).
Obrigado, Angelina, pelo seu contributo. Há, no caso que nos apresenta, duas perspectivas a ter em atenção: o lado do catequista e o lado do seu filho.
Ser catequista não é fácil. A sua missão de anunciar a Boa Nova é uma tarefa cada vez mais difícil. Não basta a \”boa vontade\”: é necessária uma formação cuidada, não apenas em \”conteúdos\”, mas também na pedagogia que se associa a uma sessão de catequese. E a pedagogia significa, antes de mais, uma boa relação, empatia, capacidade de acolhimento, de orientação da sessão, de meios e de actividades significativas.