Para o mundo chamava-se Edith Stein. Discípula do grande Husserl, foi a primeira mulher a ensinar filosofia na grande faculdade de Gotinga na Alemanha. Era filha de hebreus mas não observava e considerava-se ateia.
Um dia, quando já era famosa em toda a Alemanha, leu, em casa de uma amiga, o “Libro da minha vida” de Santa Teresa de Ávila e ao acabar exclamou “Aqui está a verdade”. Iniciou assim o seu processo de conversão e no dia de ano novo de 1922 recebeu o baptismo.
A partir desse dia Edith começou a maturar em si a vocação ao carmelo e tornou-se carmelita abandonando tudo o que tinha conseguido e assumindo o nome de Teresa Benedita da Cruz. A paaritir da qui todos os seus estudos tiveram um so objectivo, inaltecer a cruz de Cristo que, como ela dizia, “é uma seta que não aponta a morte mas ao céu”.
Porque hebreia de nascimento foi deportada pelos nazis e martirizada em Aushvitz no dia 9 de Agosto de 1942.
Morreu dizendo a um companheiro “Se alguém procura a verdade, mesmo sem saber, procura Deus.”
João Paulo II declarou-a beata em 1987 e Santa co-patoa da Europa em 1998.
Da vida desta grande santa vem-nos a mensagem que Deus continua a actuar mesmo em quem não o conhece e que o Espirito vivifica todas as épocas com exemplos de pessoas capazes de dar a vida por Cristo.