Até temos vergonha, mas alimentamos o secreto desejo que os pais mudem de paróquia ou que ele desista da catequese.
Lembramo-nos que Jesus nos disse para amar os nossos inimigos como fazemos connosco mesmos. Sabemos que Jesus nos amou para podermos estar com Ele. Mas como podemos amar aquele catequizando, em concreto, se não o suportamos perto de nós?
Esta é uma situação mais comum do que se imagina. Muitos catequistas a enfrentam. E não sabem como a resolver. É difícil falar dela. Porque ela mostra a contradição mais elementar entre o que anunciamos na catequese e os nossos próprios sentimentos.
Há uma passagem da Bíblia que me tem ajudado (e a tantos outros) em situações de conflito: Romanos 12, 14-21.
Abençoa os que te perseguem; abençoa e não amaldiçoes.
Alegra-te com os que se alegram; chora com os que choram.
Vive em harmonia com os outros.
Não sejas orgulhoso mas fica disponível para te juntares com os que são inferiores a ti.
Não sejas preconceituoso. Não pagues o mal com o mal.
Antes de procurar uma estratégia mais ou menos pedagógica para solucionar esse conflito, recorda-te de quem és, como discípulo de Cristo.
Recorda que a possibilidade de uma vida harmoniosa com os outros nasce da força de Deus em nós.