Jota: Desde o lançamento do Água Viva tens tido muitos concertos, não é verdade? Como explicas o número? Claudine Pinheiro: (…)Explicar o número é complicado… Creio que ajuda o facto de eu ter disponibilidade para o fazer, e de ter comigo o guitarrista Miguel Vilela, que está na música católica com o mesmo espírito: “Faça-se!”
Jota: Como caracterizas os teus concertos?
Claudine Pinheiro: (…) Procuro, sobretudo, que sejam momentos de interioridade, onde aquilo que se se canta seja ecoado no nosso interior.
Jota: E este ano? Vais apresentar no festival o teu novo cd no Festival? Claudine Pinheiro: Fiquei MUITO contente por ter sido de novo convidada pela organização. Se tudo correr bem, poderei já partilhar as novas músicas. O concerto, tal como no ano passado, será a proposta para encerrar a noite de sábado, num ambiente de maior recolhimento.
Jota: Achas possível falar hoje de música de inspiração católica em Portugal? Claudine Pinheiro: Claro que sim, senão o Festival Jota não teria razão de ser. Se bem que eu prefiro o conceito de “música de transpiração católica”, ou seja, aquela que “transpira” a Palavra de Deus, porque resulta de uma relação autêntica entre o artista e Deus.
Jota: O que devia ser diferente neste género musical aqui em Portugal? Claudine Pinheiro: O Festival Jota anuncia-se como um evento com a “música que faz a diferença”…. Se a música católica marcar a diferença, creio que nada precisa de mudar.