Mas será que na educação e na catequese o jogo serve para alguma coisa? Ou é apenas para entreter as crianças?
É no jogo que as crianças e jovens aprendem a conviver fraternalmente, exercitam os valores da lealdade, da colaboração, do serviço, do esforço e da alegria.
Jogar é um modo de viver. É um desejo presente em todas as culturas humanas e em todas as idades, mas hoje, entre nós, tantas vezes, reprimido ou apagado.
As forças do jogo para educar
• Para ajudar a crescer como homens e mulheres fortes e leais.
• Para ajudar a ultrapassar a solidão que é ter a televisão como ama-seca.
• Para proporcionar aos mais novos um espaço de contacto criativo e verdadeiro com os outros.
O jogo serve para:
• Fazer vir ao de cima capacidades, desejos, criatividade e expressividade que, frequentemente, não têm outros campos para se manifestarem;
• Para fazer descobrir o gosto pelo esforço, pelo empenho, pela constância, pelo risco e pela aventura;
• Para ajudar a encontrar o desejo de superar os próprios limites, o fascínio do novo e do imprevisto;
• Para aprender a lidar com as dificuldades e com a derrota vividas positivamente como ocasião de melhoramento;
• Para permitir compreender o valor da lealdade, a força de um empenho partilhado e da solidariedade;
• Para chegar à aceitação do outro com os seus defeitos concretos;
• Para fazer amadurecer a consciência que o respeito pelas regras, mesmo para lá do jogo, é essencial nas relações do dia-a-dia.
(Da introdução do livro Bazar Jogos)