Uma espiritualidade saudável
Luís Rodrigues
A vida espiritual de um cristão adulto é o que permite uma vida com sentido, que lhe permite responder às questões fundamentais: quem sou?, de onde venho?, para onde vou?, para quê viver?
A espiritualidade permite a cada ser humano ver para além de si mesmo, é a capacidade de transcendência, de ter esperança, de abertura ao futuro e consciência da própria finitude.
Jerusalém, cidade santa
Sílvio Faria
Jerusalém é uma \”cidade santa\”, venerada por judeus, cristãos e muçulmanos por razões que em parte coincidem.
Mas, para os cristãos o seu papel na história da salvação, depende de Jesus.
Para os jovens que rezam
Tarcízio Morais – Anabela Silva
Quando os jovens crentes rezam, não o fazem segundo esquemas pré-estabelecidos.
Não dependem de momentos, lugares ou fórmulas para rezar.
Aceitando o convite que Bento XVI fez aos jovens em Colónia para fazerem a \”experiência vibrante da oração como diálogo com Deus, pelo qual sabemos que somos amados e o qual, por nossa vez, desejamos amar\”, eles vivem a oração como diálogo e encontro com Aquele que melhor \’nos\’ conhece, a quem falamos como a um amigo.
E como silêncio. Silêncio que permite concentrarem-se no que de mais profundo os habita: ocasião para um balanço, reflexão sobre os seus problemas, um encontro consigo mesmos, deixar cair as máscaras, agradecer…
E rezando em grupo, o silêncio não os assusta.
Um amor acolhedor
Rui Alberto
Há dinamismos educativos, maneiras de fazer, que promovem uma personalidade moralmente saudável.
Começamos com o amor acolhedor.
PALCO DE INFERIORIDADE
José A. Fernandes
Ao tomar as primeiras decisões na infância, cada um deu origem ao próprio mito, isto é, àquilo que hoje inconscientemente acredita que é.
Na medida em que pudermos de algum modo fazer o caminho inverso da formação dos mitos, mais nos aproximamos das decisões infantis que estiveram na sua origem.
As fábulas, os contos de fadas e as histórias infantis são ricas em pistas de análise do passado.
Escolha uma destas construções míticas de que goste.
A primeira opção que lhe vier à mente é a melhor.
Quaresma: a Igreja em estágio
Pablo Lima
Estamos na quaresma.
Para aqueles que se sentem mais de dentro na Igreja é um tempo forte, carregado de muitas emoções.
Tempo não fácil mas que dá origem a saltos de qualidade.
Entusiasmamo-nos com propostas criativas ao nível da paróquia mas quando as comunicamos aos pais… ficamos tristes com a sua ignorância e indiferença.
Mas é inútil lamentarmo-nos.
Porque não combinar uma reunião com os pais para os ajudar a descobrir a riqueza deste tempo?
Quaresma – Editorial
Dizem-me que Jesus veio ao deserto para rezar,
para enfrentar conflitos fortes,
para ir mais longe na compreensão
da sua identidade,
da sua missão,
para encontrar a presença de Deus.
Estes são os dias fortes.
Os dias do treino e da luta,
da mochila leve e do passo rápido.
Auto-estima: o que é isso?
Dossier
Não é narcisismo nem panaceia universal.
É apenas a capacidade de enfrentar positivamente os desafios que a vida traz.
Em contexto escolar e terapêutico tem-se descoberto que pessoas com boa auto-estima diante de um problema reagem de forma mais positiva do que outras com baixa auto-estima.
Também na catequese é um conceito que podemos usar.
Em primeiro lugar, como catequistas, na tarefa de nos mudarmos por dentro.
Mas também usando as dinâmicas e propostas que ajudem os catequizandos a uma atitude mais positiva face à vida.
Abrir (-se) a (à) Palavra de Deus
Claudine Pinheiro
Nos últimos dois meses, apresentei algumas técnicas para o momento do anúncio da Palavra. Mas talvez seja também importante habilitar os nossos catequizandos a relacionarem-se com a Bíblia, com a Palavra… Adaptadas à tua forma de ser, à tua realidade e à realidade daqueles com quem trabalhas, creio que estas estratégias te poderão ser muito úteis.
Descobre os interesses dos elementos do teu grupo
Procura identificar quais são os centros de motivação de cada catequizando: música, artesanato, viagens…. Tomando este último caso como exemplo: imprime mapas da actual Palestina, vai a agências de viagens e pede brochuras de Jerusalém, Belém…
Rapazes e raparigas na catequese
Olá revista catequistas. Sou catequista de um grupo de 8º ano e este ano tenho sentido uma dificuldade: apesar de preparar atempadamente a catequese, e de procurar dinâmicas e estratégias variadas para a sessão de catequese não se tornar \”monótona\”, noto que os rapazes têm muitas dificuldades em aderir às propostas; coisa que não se passa tanto com as raparigas. Têm algumas sugestões a dar-me?
Cristina, Castelo Branco
Um abraço de Pai
Luís Almeida
Estamos na Quaresma. É tempo de pensar, tempo de rezar, tempo de arrepender-se, tempo de voltar ao Pai. Jesus é o primeiro a fazer-nos este convite: \”Vinde a mim
\” (Mt 11, 28). A quaresma não pode ser só um período em que se fazem propósitos para sermos melhores; tem de ser tempo para pedir perdão por todas as vezes em que não soubemos ser filhos. A Páscoa será para nós um verdadeiro ressuscitar, porque estaremos felizes reconciliados com o nosso Pai.
Esta celebração é para crianças e pré-adolescentes. É pensada para ser feita na Igreja e com um sacerdote. Começa-se a celebração com todas as luzes da Igreja acesas.