Quarta-feira de Cinzas (Mt 6, 1-6.16-18) – Preparando o “jejum” da Quaresma
Preparamos alguns objetos que se usam para cozinhar. De cada um deles tiramos um simbolismo que ajuda a viver a Quaresma.
– Uma panela para misturar todos os ingredientes
– O fogo do afeto regulável para evitar que a comida se queime
– Uma faca de cozinha para cortar com o que não nos deixa ser livres
– Um abre-latas para abrir os corações endurecidos
– Uma peneira para separar críticas, murmurações, invejas
– Um avental para estar dispostos a servir sempre os outros
Primeiro Domingo da Quaresma (Mc 1, 12-15) – Quaresma, tempo para ajustarmos
Arranjamos uma chave inglesa grande. Explica-se a sua principal característica: abre e fecha mais ou menos as duas partes que formam a sua cabeça sobre a porca que se quer mover. Em seguida os participantes enumeram atitudes que anotam sobre um papel em duas colunas
– Atitudes da nossa vida que florescem e conviria apresentar. Por exemplo: a generosidade, a capacidade de esforço, oração, respeito, responsabilidade, sinceridade.
– Atitudes fechadas que conviria afastar: insultos, intransigências, egoísmos, caprichos,…
Segundo Domingo da Quaresma (Mc 9, 2-10) – Raios de luz para um mundo obscuro
O símbolo mais importante é um guarda-chuva de cor negra que preparamos da seguinte forma: na parte interior fixam-se, com alfinetes, fitas largas de diversas cores que ficarão no interior do guarda-chuva fechado.
– O presidente da celebração mostra o guarda-chuva fechado. Sublinha a cor negra, símbolo de situações negativas: fome, violência, analfabetismo, egoísmo…
– Em seguida acentua a esperança trazida por Jesus.
– Abre o guarda-chuva, o gesto que expressa a necessidade de abrir a nossa obscuridade. E mostra as fitas coloridas que ficarão penduradas. Aplica a cada fita o nome de uma atitude positiva.
Terceiro Domingo da Quaresma (Jo 2, 13-25) – Limpar e apresentar a casa
Quaresma é tempo para limpar o nosso interior e prepará-lo para a grande festa da Páscoa. Preparam-se vários elementos de limpeza: vassoura, esfregona, lixívia, aspirador… Com eles limparemos simbolicamente a nossa vida para que seja “Casa de Deus”. O presidente da celebração, enquanto explica o significado, mostra cada elemento para que os participantes lhe atribuam sentido. Por exemplo:
– Esfregona: Do que teremos de limpar o soalho da nossa vida?
– Pano limpeza: Que mentiras mancham os nossos vidros e nos tornam opacos?
– Lixívia: Que necessitamos de desinfectar? O que é urgente clarear?
Quarto Domingo da Quaresma (Jo 3, 14-21) – O peixe e a Quaresma
Os primeiros cristãos usavam um símbolo secreto: o peixe. Esta abreviatura indicava que ali havia um cristão. Peixe em grego diz-se ICTIS. Esta palavra é um acróstico da frase: Jesus Cristo Filho de Deus Salvador
– Sobre um painel ou uma cartolina desenha-se um peixe. Mostra-se aos participantes e explica-se a abreviatura secreta dos primeiros cristãos.
– “Quaresma”. Com ela faze-se um acróstico. Quietude, União, Alegria, Reconciliação, Esperança, Solidariedade, Misericórdia, Amor
– “Nascer”. Seguindo o texto do Evangelho, procura-se outro acróstico: Novo, Amizade, Sinceridade, Compaixão, Esforço, Reflexão.
Quinto Domingo da Quaresma (Jo 12, 30-33) – Como o grão de trigo que se converte em espiga
Desenha-se num papel uma espiga na qual se mostram claramente: raízes, hasta alongada e espiga formada por muitos grãos.
O presidente da celebração explica o processo da germinação e crescimento até chegar à espiga carregada de grãos. Então:
– Quais são as raízes que nos permitem dar fruto?
– Quem nos ajuda a manter-nos em pé apesar das dificuldades para que a nossa espiga amadureça à luz dar fruto?
– Que boas obras devemos oferecer como cristãos para florescer em espiga generosa? Que significa cada grão?
Proposta retirada do livro “Para celebrar com crianças – ano B“